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9 comentários:
pois era. mas cuidado! não devemos delegar responsabilidades nos "se's"
oh amigo. não se trata de responsabilidades. quem é q vai desenvolver o seu potencial de amor por achar q tem essa responsabilidade? andaria às voltas cegas até perceber q isso é uma contradição e uma ilusão. é como aquela história da felicidade ser como uma borboleta: só vem pousar no nosso ombro se não teimarmos em persegui-la.
responsável vem de saber responder... nesta vida, que mais é amar que responder ao Amor?
croquete, parece-me que já não é esse o sentido com que se usa a palavra responsável. hoje em dia se calhar esse sentido que disseste é mais atribuído à palavra responsivo. bjs
ai é? :) desculpa... pensei que tinha a ver com responder pelas consequencias dos nossos actos. Aquele que age com conhecimento das consequencias e por causa delas é que age (assumindo-as) é responsavel. Era um trocadilho:P
eu diria de outra maneira other.
o sentido da palavra ainda é esse. o que já não se usa é ser responsável.
Parece-me bem esclarecer que:
- responsivo (do latim responsivu) é que envolve resposta
- responsável (adj) que tem ou assumiu responsabilidade e (s) aquele que responde por
Donde, o amor é sempre responsivo (mal ou bem), mas nem sempre é responsável :)
lol uma óptima achega, tmg, obrigado :) em relação ao conhecimento ou não das consquências dos nossos actos, só gostava de dizer o q alguns de vocês já sabem: o meu "guru" ;) diz que o homem espiritual se pergunta qual é a origem dos seus actos e não qual é o fim.
Ou seja, acho eu que isto quer dizer que o que interessa é o que motiva aquilo que fazemos e não que consequências exactas vai ter.
Porque quando se trata de amor, se a motivação dos nossos actos for boa, as consequências vão ser sempre boas. Isso ajuda a explicar porque é que eu acho que desenvolver o nosso potencial de amor não tem a ver com responsabilidade. Porque a responsabilidade, se for como disseram, tem a ver com as consequências dos nossos actos.
Mas quando se trata de amor, só há duas hipóteses: ou parte de um desejo interior de corresponder a ele (ou seja, desenvolver o potencial dele que temos em nós), ou então, se partir de razões exteriores a ele (como a de nos sentirmos responsáveis no sentido de acharmos que é um dever), então já a motivação original tá afastada do amor em si. Por mais pequeno que seja esse afastamento, na minha opinião, o princípio já não é bom.
Acho que a nossa dificuldade em compreender isto tem a ver com uma característica do amor: é que ele é ao mesmo tempo a própria coisa e a estratégia para se chegar a ela.
Em relação a muitas outras coisas, nós podemos dizer: "para se chegar ali, vou por acolá" ou seja, para chegar a A vou pelo caminho ou estratégia B. Mas o único caminho ou estratégia para se chegar ao amor é o próprio amor, o que parece contraditório e difícil. Como se chega a uma coisa que não se tem se não for por outra coisa que nos aproxime dela?
Se calhar a resposta é que ninguém pode dizer que não tem amor, pois ele foi dado a toda a gente. Assim, pode-se chegar a ele só através dele próprio, e podemos estar certos que temos a maneira de chegar a ele, porque o temos dentro de nós.
Não podemos é tentar chegar a ele por mais nenhuma motivação que não ele próprio, porque aí estaremos a caminhar enganados, e não chegaremos lá.
Só agora li o teu comentario other.
O amor não é responsavel? Na minha noção (talvez inexacta) é.
Quando amo, se amar é querer o bem do outro, sinto-me responsavel por procurar o bem do outro, respeitando claro a sua liberdade. É um peso libertador, carregarmos as cruzes uns dos outros por amor. Só sei isso, coisas mais filosoficas transcendem-me :)
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