23 de julho de 2007

Avisa-se os interessados (se houver)

Este blog estará encerrado durante esta semana, o proprietário estará ausente por motivos de... férias!! :)

22 de julho de 2007

AAAHHH!!

FFÈERRIIIAAAASSSSSSS!!! AAAAAAAAHHHHHHHH!!! NEM ACREDITO!!

19 de julho de 2007

É só a mim que acontece?

Ou vocês também se irritam com o raio do formatador automático ou lá o que é, do Word, que passa a vida a mudar os pontos e as posições dos números, e a pôr e tirar coisas que eu não quero? :p

18 de julho de 2007

Há coisas engraçadas

Há uma gaivota, no bairro aqui ao lado, que, sempre que passo por lá com o meu cão, põe-se a voar aos círculos por cima de nós, e a fazer uns grasnidos como quem está zangada... será que faz isto a todos os cães, ou embirrou com o meu? Será que está a proteger uma ninhada? Será que o meu cão alguma vez lhe fez mal? Ou é só uma gaivota mal disposta?

16 de julho de 2007

(banda sonora: Katie Melua - I cried for you)

Ainda bem que para Deus não é fazer as coisas direito que conta, senão eu bem que tava lixado. Mas é bom saber que para Ele valho tanto a fazer tudo perfeitinho como a fazer tudo mal. E se é assim para Ele, como poderia não ser para toda a gente?

O que conta é sabermos acolher o amor e viver em perdão, e para isso não é preciso fazer nada direito. Ou melhor, isso é fazer tudo direito, segundo o critério que realmente importa.

14 de julho de 2007

Comprido...

...mas se tiverem paciência, é muito bom.

11 de julho de 2007

Adoro estas notícias lol

Lula gigante aparece morta em praia da Tasmânia

Uma lula gigante de mais de quatro metros de comprimento da cabeça até a ponta dos tentáculos apareceu morta numa praia da ilha da Tasmânia, na Austrália.
O animal, que os especialistas consideram pertencer ao género «Architeuthis», nunca tinha sido visto no litoral oeste da ilha. Mas é o alimento habitual dos cachalotes, que frequentemente ficam encalhados na região, informou a rádio estatal.

Uma equipa de cientistas liderada por Genefor Walter-Smith, do Museu de Tasmânia, deslocou-se até à praia, próxima à localidade de Strahan, para estudar o exemplar.

A lula gigante foi descoberta na terça-feira à noite. Os tentáculos encontram-se danificados, o que dificulta o cálculo do comprimento exacto do exemplar.

11-07-2007 10:29:32

(aqui)
Podíamos ser todos tão tão felizes se desenvolvessemos todo o nosso potencial de amor...

9 de julho de 2007

Tudo é linguagem


Ou nem tudo, mas na minha linguagem digo tudo, quando quero exprimir intensidade. Tipo "tudo é paz"...

Mas pronto: tudo é linguagem. As coisas dizem-me coisas, sem saberem que o dizem. Por exemplo, as folhas verdes das árvores falam, dizem-me coisas, tipo "viver é bom, ainda que seja passageiro". Mas dizem-me muitas coisas mais. E nós, também dizemos coisas sem saber que as dizemos. Tipo "tou chateado", ou "gosto de ti"...

Nós somos uma espécie com muitos anos de desenvolvimento, e aquilo que dizemos sem querer tá previsto no nosso código genético. Mas é engraçado como coisas que não vivem nem têm espécie podem falar sem terem sido elas que falaram. Só pelo facto de existirem, e pela maneira como existem, dizem-nos coisas.

Já para ouvir o que elas dizem, é preciso estar vivo, e cada ser ouve coisas diferentes na maneira como as coisas existem. Tipo, eu posso ler numa pedra "paz", e tu podes ler "caos"... Isto acontece porque tudo é linguagem.

E a linguagem tem vários níveis: desde a mais específica e subjectiva, como aquela que só eu sei decifrar (porque foi construída através de associações entre experiências que só eu vivi com significados que só eu atribuí); passando por linguagens partilhadas por pequenos grupos (porque associaram em comum experiências que só eles viveram a significados que só eles atribuíram)... passando ainda por linguagens partilhadas por grandes grupos... e subindo por aí fora até que, acredito eu, chegamos a uma linguagem universal.

Em última análise, a existência tem qualquer coisa de comum a todos os seres, e é possível que todos atribuam os mesmos significados a experiências universais pelas quais todos passam. Tipo "amor é bom".

Amor... essa sim, é uma linguagem universal :)

rasta versão gera rasca

Sem querer ofender, irmão, posso fazer-te uma pergunta? Quem és tu para me dizeres como viver a minha vida? "Eu não existo para corresponder às tuas expectativas, nem tu para corresponder às minhas. Segue o teu caminho, que eu sigo o meu, e, se por acaso os dois se encontrarem, será maravilhoso".

Se vieres, não venhas com expectativas. Deixa que os actos falem por si. Se o que disserem for bom, será maravilhoso. Senão, vai à tua vida, irmão, que eu vou à minha.

No fim, poderemos encontrar-nos, se tivermos chegado ao mesmo sítio. E será maravilhoso. Mas não me digas como viver a minha vida, irmão, que eu também não te digo como viver a tua.

Tá? yeah...

Stressing mode: ON!!

O modo "stress" encontra-se ligado a fundo pelo menos até sexta-feira...

7 de julho de 2007

Fazer reagir


Terapia. Hoje disseram-me que essa palavra vem de "fazer reagir". Fez muito sentido... É exactamente isso. Só lhe juntava uma palavra: "dirigido". Terapia é um "fazer reagir, dirigido". Porque nem tudo o que faz reagir cura, acho eu... pois não? Podemos andar a reagir e reagir a vida toda sem que isso nos traga alívio ou plenitude. Mas fazer reagir daquela maneira que é mesmo a que nos faz falta... ah, isso sim, é terapia :)

6 de julho de 2007

Comentários não publicados

Amigos, leitores, colegas bloguistas :)

Soube dum comentário que fizeram que não me apareceu nem no mail nem no blog, e houve três comentários que estavam no blog e que não me apareceram no mail, e que por isso não os tinha publicado. Vou tirar a moderação de comentários, para ver se isto não volta a acontecer. Se voltar a acontecer desculpem, n tenho culpa... :/
Andar de mota num dia de sol e calor é das coisas melhores que há. Ir ao cinema com um amigo a devorar pipocas tb. Fazer as duas coisas no mm dia... é bem bom!

5 de julho de 2007

Amen, brothers and sisters!

"As santas que conheci não se preocupavam com sê-lo. E, em comum, o passar pelo mundo com uma grande naturalidade e alegria como se nunca tivesse havido lei nem moral. Sem pensar, cada uma delas dava mais amor do que o sol luz." Christian Bobin, Ressuscitar (obrigado Margarida)

Apesar de cristão católico, muitas vezes sinto e exprimo uma grande crítica em relação à Igreja, por várias razões, embora diferentes das razões frequentes da opinião pública. Não por questões que tenham a ver com preservativos, celibato dos padres, sacerdócio de mulheres, mas por razões que têm a ver com a origem e o fim da vida cristã: o amor, que muitas vezes não se vê nos membros da Igreja.

Mas o Senhor tem vindo a ensinar-me como lidar com isso. Primeiro, mostrou-me que a crítica e o perdão não se podem separar, mas que é bom que estejam sempre juntos. Depois, mostrou-me que os padres, os bispos, e toda a Igreja, perante a enormidade de Deus, são como um conjunto de adolescentes bem intencionados e desajeitados, que não têm uma consciência total do que estão a fazer, ajudando-me assim a perdoar mais facilmente.

Finalmente, fez-me tomar consciência da minha incoerência: se eu tenho conseguido encontrar Deus apesar dos ambientes pouco propícios a esse encontro, como eles; se ainda não O conheço bem, mas só um bocadinho, como eles; e se muitas vezes não ajo em conformidade com aquilo em que acredito, como eles... então por que me irrito tanto com eles?

Hallelluia! :)

4 de julho de 2007

Razão/emoção?

Mas o que raio é que o mundo de hoje tem contra as emoções? Ou melhor, o que raio é que o mundo "sábio" de hoje tem contra as emoções? Parece que hoje em dia só há dois tipos de pessoas: aquelas que vivem emoções desenfreadas e satisfazem todos os desejos por mais passageiros que sejam, e aquelas que vivem pelo racional, controlando e desconfiando das emoções.

Os "sábios" de hoje em dia enquadram-se neste último grupo. Estou farto de ouvir pessoas supostamente esclarecidas a dizer que as emoções são de desconfiar e que não oferecem um meio seguro para decidir a direcção das nossas acções. Eu sei que hoje em dia estamos num extremo em que o mundo inteiro parece ter resolvido dizer que não a qualquer tipo de auto-controlo, e não acho que isso seja positivo. Mas não deitem tudo no mesmo saco!

Em toda a história da Humanidade, quando se identifica um problema, aparece uma posição no pólo oposto, sem que isso esteja necessariamente correcto. Acho que é isso que se passa actualmente com a reacção dos "sábios" à vivência desenfreada das emoções.

Mas quero propôr uma distinção diferente: eu acredito que o mal não está em viver as nossas emoções a fundo. As emoções fazem parte de nós, e acredito mesmo que correspondem a um "eu" profundo que não deve ser reprimido, mas, muito pelo contrário, as emoções devem ser cultivadas como um meio privilegiado de relação com o mundo, que nos oferecem não só uma sensação de realização, mas também uma riqueza enorme de pistas sobre a direcção a seguir.

A mim parece-me que um homem completo não é aquele que controla as suas emoções em função de critérios exteriores, considerando-as contraditórias, mas sim aquele que encontra um caminho em que todas as suas emoções apontam na mesma direcção, sem contradições. Isto leva-nos ao novo nível de análise que eu proponho. Em vez de se considerar que existe uma polaridade oposta entre razão/emoção, parece-me muito mais acertado considerar a razão e as emoções como elementos complementares, ambos valiosos, da mesma unidade. A questão está, antes, noutro tipo de distinção: entre superficialidade/profundidade.

Quando há pessoas que satisfazem todos os desejos sem nenhum critério, ou pessoas que um dia seguem um caminho e noutro dia seguem outro caminho oposto, também sem nenhum critério, isso não se deve ao facto de estarem a seguir emoções supostamente enganadoras ou voláteis, mas de viverem a um nível superficial e não profundo. Cada um de nós é um ser, e cada ser tem vários níveis, uns mais superficiais e outros mais profundos. A razão e a emoção estão presentes em todos esses níveis, sendo que tanto a emoção como a razão, quando se vive a um nível mais superficial, são ambas voláteis e pouco representativas do nosso verdadeiro "eu".

Assim, a questão está em sabermos viver a um nível mais profundo do nosso "eu", integrando tudo aquilo que nós somos em todos os níveis. Se assim for, viveremos emoções fortíssimas e imediatas que são também correctíssimas e cheias de validade para funcionarem como um critério de decisão sábio.

Mas parem-me de dizer mal das emoções, sff! :p

3 de julho de 2007

Divagações

(banda sonora: Je crois entendre encore - Orchestra of the Royal Opera House)

Outro dia, a propósito de uma conversa com uma pessoa que adoro e que é muuuiitooo querida, descobri que desde pequeno fiz uma opção que me trouxe uma consequência negativa e outra positiva.

A opção, foi concentrar-me mais nos princípios que estão por detrás dos fenómenos, e menos em factos ou circunstâncias concretas.

A consequência negativa, foi transformar-me numa pessoa com pouca memória para factos e circunstâncias, o que é muito chato mesmo.

A consequência positiva foi poupar recursos internos para conseguir os mesmos objectivos, coisa que um dos meus maiores defeitos, a preguiça, muito apreciou.

Se pudesse ter as duas coisas - memória para factos e pensamento conceptual - isso seria excelente. Mas se tivesse que escolher outra vez entre uma ou outra, acho que voltava a escolher a mesma coisa.

Interessa-me muito mais saber que os rios têm sempre uma fonte e desembocam sempre no mar ou noutro rio, do que saber os nomes de todos os rios da Terra. Se algum dia for a outro planeta, com esse tipo de informação, mais leve e mais generalizável, chegarei mais longe do que com memórias factuais, mais extensas e menos generalizáveis, uma vez que nesse planeta as circunstâncias serão outras, mas os princípios os mesmos. Isto aplica-se a qualquer conteúdo, o que me parece muito cómodo...

A minha querida interlocutora não concordou que isso seja uma boa opção. E tu?

2 de julho de 2007

Pessoas



(banda sonora: Hallelluia - Jeff Buckley)

Quando era pequeno e ía pràs aulas de autocarro, estava sempre um senhor preto que saía uma paragem antes do meu colégio. De tanto me ver a mim e à minha irmã no autocarro, passou a oferecer-nos todos os dias um sorriso aberto, humilde e profundo como só os pretos sabem fazer. Acabámos por saber que ele trabalhava pra alguem que conhecia os meus pais. Tinha vindo com um soldado português no fim da guerra, e não sabia que idade tinha, nem quando fazia anos. Eu achava isso muito curioso, não saber que idade se tem :)

Era uma figura que transmitia imensa paz. Talvez fosse o sorriso, ou talvez a maneira especial como parecia estar no quotidiano. Não era como os passageiros que não sorriam. Formou-se uma certa cumplicidade entre nós, uma amizade silenciosa e passageira, que não queria nem precisava de crescer mais do que o passageiro que era. Uma presença simpática.

Sobre os africanos, descobri mais tarde que são mais intensos em tudo. Têm mais côr e mais ritmo. Quando são humildes são duma humildade que desarma, como o meu amigo. E por outro lado, quando são arrogantes são duma arrogância que choca. Descobri também que neste mundo não há só um mundo, mas vários, e que fomos nós, europeus, que fizemos as coisas assim. É inacreditável o tamanho da dívida que o chamado mundo ocidental tem para com África. Também não acredito que o mal seja por sermos europeus ou africanos, nem nada disso: o mau uso da liberdade é uma opção que foi dada à Humanidade, e se fosse ao contrário teria sido a mesma coisa, provavelmente. Mas calhou-nos a nós, e somos nós quem lhes devemos mais do que é possível a uma mente humana contabilizar.

Não voltei a ver o meu amigo silencioso, até o encontrar ontem, passada mais duma década, a servir na festa de um baptizado, com a mesma humildade e simpatia de sempre. Quando me viu deu-me o mesmo sorriso simpático de antigamente. Pensei que me tivesse reconhecido, mas quando lhe perguntei, deu-me um "ah, talvez..." muito diplomático. A única diferença era o cabelo completamente branco.

É engraçada a maneira como os caminhos se cruzam e recruzam :) Hoje, a escrever isto, estou a ouvir o "hallelluia" do Jeff Buckley. Outro dia lembrei-me que se lerem estes posts em ambientes diferentes do ambiente nocturno e sereno em que os escrevo, a sensação pode ser diferente. E depois começei a pensar que era giro que os livros, os cds, etc., viessem com uma indicação de como os tomar, como acontece com alguns vinhos. Pois bem, espero que tenham lido este post ao som de Jeff Buckley!

1 de julho de 2007

Teresa e Kiko

A vida devia ser como um casamento cigano: as pessoas deviam juntar-se em grandes grupos ao fim de todos os dias num grande espaço semi-aberto, decorado com tecidos bonitos e almofadas gigantes, vêr juntas o pôr-do-sol, conversar sobre o dia e sobre a vida, comer, beber e dançar. Quando o cansaço chegasse, dormir aconchegados no calor humano uns dos outros, até que a aventura recomeçasse no dia seguinte =)

Ou então os casamentos deviam ser todos como o da Teresa e do Kiko: alegria e seriedade, amigos simpáticos e descontraídos, num sítio muito bonito. Parabens amigos! Sejam felizes