8 de novembro de 2007

Fitar os olhos dela dá cabo de mim. Perco-me dentro de olhos bonitos, fico hipnotizado, e já nem sei de que é que falamos. Às vezes o silêncio acorda-me: ficou à espera de resposta, e digo qualquer coisa. "Pois... é isso..." E volta a falar, e volto a perder-me nos olhos dela. E já não sei quem é: uma rapariga ou um espírito animal qualquer. As cores, a harmonia, a intensidade... são fascinantes. Que coisa Deus criou, as mulheres. Há qualquer coisa diferente dentro delas, e o mistério atrai. São bonitas, elas, os seus olhos, e tudo o resto. Falam dos seus assuntos como se fossem os mais importantes do mundo, duma maneira querida. Estão cheias de expectativas. São bonitas. Se nos apanham o coração não perdoam. Fazem de nós o que quiserem. São perigosas, elas e os seus olhos. Mas o perigo atrai. E são bonitas. E é isto.

2 comentários:

Irina Gama disse...

E eu sinto-me lisonjeada com este texto apenas pelo simples facto de ser mulher! :)

patinho feio disse...

achei uma delícia!